Descubra qual é o cenário da presença feminina no setor da tecnologia e do TI. Saiba por que é importante incentivar esse espaço!

Já é notável que as áreas de tecnologia e TI vêm crescendo cada vez mais. Embora esse setor seja extremamente promissor, ele ainda é palco de muito trabalho para quebrar paradigmas e mudar percepções erradas do passado. Uma delas é a falta da presença feminina ocupando cargos neste mercado. 

Precisamos falar sobre as mulheres e a tecnologia!

Uma história com começo nada bom:

A relação entre as mulheres e o setor de tecnologia não tem um bom histórico, isso é claro. Além de ainda encontrar resistência para contratação em grande parte das empresas, o público feminino também sofreu com apagamento histórico de grandes pioneiras da área, falta de referências, machismo na indústria e poucas oportunidades de estudo no setor, antes tão relacionado — e dedicado — aos homens. 

Embora esse cenário venha mudando, diversas empresas ainda alegam que a contratação de mulheres é um desafio, tanto por falta de mão de obra qualificada quanto pelas implicações nas mudanças que o setor precisa fazer para receber esse público, isto é, acabar com os preconceitos enraizados sobre o gênero em relação à tecnologia. 

A crença de que “isto não é coisa de mulher” vem caindo conforme novos nomes surgem: donas de startups que investem, especialmente, na força feminina, além de novas alunas, profissionais e, consequentemente, educadoras da área. 

Os novos capítulos são animadores:

Segundo um levantamento feito pela HackerSec, o número de mulheres buscando cursos de cibersegurança triplicou entre 2020 e 2022. 

Embora ainda exista disparidade no tratamento entre gêneros no setor da tecnologia, as empresas têm se dedicado cada vez mais para combater a lacuna de oportunidades para o público feminino, antes comum, e a misoginia na área, que surge na forma de mulheres descredibilizadas ou enfrentando situações de assédio.

Para ilustrar uma ideia do crescimento da potência feminina no mercado:

De acordo com a Cybersecurity Workforce Research, pesquisa realizada pelo ISC em 2019, 24% dos profissionais ativos no TI eram mulheres. Enquanto isso, em 2017, apenas 11% da mão de obra na área era feminina.

Com mais mulheres se aplicando para cursos no setor, a previsão é de que, aos poucos, a presença antes negada e reduzida das mulheres na tecnologia seja corrigida e cada vez mais forte.

Por que ter mulheres na área da tecnologia?

Empregar mulheres em profissões de destaque para o futuro, inclusive em cargos de liderança, garante que a desvalorização do gênero enfrentada até aqui seja cada vez mais escassa. 

Profissões como a cibersegurança e o desenvolvimento tecnológico vão moldar a nova sociedade, e cuidar para garantir a presença feminina nesses espaços evita que a misoginia trabalhista volte a ganhar força.

Além disso, é notável que incluir mulheres em setores de tecnologia e destacar grandes nomes pode reparar a falha com grandes pesquisadoras, inventoras e especialistas precursoras da área, incentivando as próximas gerações para o estudo e servindo de exemplo.

A mão de obra feminina é altamente qualificada, e investir nas mulheres evita o terrível “apagão de talentos”. 

Como resolver esse assunto?

Para consertar os problemas no setor, além de valorizar nomes que já trabalham na área, é fundamental incentivar mulheres a aperfeiçoarem seus talentos para a cibersegurança e a tecnologia. 

Oferecer e apoiar cursos voltados para o tema, além de investir em “cotas femininas”, como muitas empresas já vem fazendo, vai garantir que mais mulheres sirvam de modelo para o futuro e ocupem o setor, desvinculando a tecnologia da imagem masculina. 

Ainda há muito pelo que lutar, mas essa história está no caminho certo!

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